BELA É A GOTA DE
ORVALHO
Foi-se o sol
para lá do
azinhal.
Tons de
morango em suave azul
e fímbrias
de oiro e púrpura
brindam com
trombetas
nesta
alegoria
ao limiar
entre o astro e o desejo.
Quando a planície adormecer;
quando a suave amante desdobrar seu véu
e os noitibós pousarem nos caminhos;
quando as estrelas
quais sonhos,
escorrerem da imensa cornucópia,
vou sentir o mistério
da sua envolvência
maior,
muito maior
que a existência,
e extasiar os sentidos
sentindo-me prenhe
de pensamentos belos.
Depois…
quero vê-los
pousar
como gotas
de orvalho
nas copas do
montado,
para que o
sol
ao levantar
possa
vê-los,
beijá-los,
e neles se
mirar.
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